quinta-feira, 2 de maio de 2024

Tite não vai mudar, o que ele tem a oferecer é o que vemos semanalmente. Resta ao rubro-negro aceitar ou não.

  Por / 2 de maio de 2024

Antes de tudo, esse texto não é um pedido pela demissão do Tite. Tenho minha opinião pessoal, e sugiro que cada um forme a sua própria baseado não no texto e tampouco em tweets de influenciadores, mas na materialidade dos fatos. Reveja os jogos, busque os lances no YouTube, no WyScout ou onde quer que seja, analise as entrevistas e forme sua opinião.

Estamos em maio, Tite está no comando do Flamengo há sete meses e, até aqui, o trabalho não é bom. E o problema é que ele se desenrola exatamente a partir do que Tite propõe como jogo. O técnico arma o Flamengo para pressionar no campo de ataque, ter a bola e criar oportunidades de gol com triangulações laterais e cruzamentos. “Ora, mas se isso funciona no Palmeiras do Abel, por quê não funciona com o nosso time?”.

A resposta é tão óbvia que me sinto estúpido meramente por precisar explicar, mas ao que parece (pesquise Abel + Tite + Flamengo no Twitter), muita gente não entende, acha que é questão de “‘falta de tempo de trabalho” ou “falta de vontade dos jogadores”. Bem, você não diria para o Vinícius Júnior ficar preso na ponta esquerda esperando que ele flutue ou drible para dentro e faça gols pela faixa central, certo? Então por quê criticamos o Gerson por “estar com sono” quando ele está em um sistema que, por ordem do técnico, deixa todos os jogadores limitados aos seus setores esperando a bola? Por quê estranhamos que Gerson não faz mais as arrancadas com dribles de 2019, se o comandante da equipe impede que isso aconteça diariamente, nos treinos?

Se o Palmeiras possui, além de uma cultura que permite o modelo de jogo, jogadores muito mais físicos do que técnicos (e até mesmo os que são os jogadores mais técnicos possuem muita fisicalidade, como Endrick, Veiga e Gomez), por quê queremos copiá-los se nossos jogadores são conhecidos justamente por não terem as mesmas características fisiológicas? Gabigol e Arrascaeta se tornaram Hulk e Júlio Baptista em que momento?

A questão de Flamengo e Tite é muito simples: Tite tem uma única proposta de jogo (o 4-3-3 que ataca como 2-3-5 e acumula jogadores ao redor da área enquanto tenta achar espaço para cruzamentos para o Pedro), e o Flamengo não possui características para tal. Os melhores jogadores do elenco do Flamengo todos sabem quem são. Arrascaeta, Gabigol, Gerson, Bruno Henrique, Pedro, De La Cruz. Por que esperamos que o time construa jogadas pelo meio se o único atleta que o sistema de Tite permite ocupar tal espaço é Pedro, com os demais sendo relegados ao canto do campo? O máximo que vemos é um ou outro jogador espetado na meia-lua aguardando a bola, tão cercado por adversários quanto impossibilitado pelo sistema de se movimentar.

Os melhores gols que vimos nosso time marcar em 2019, 20, 21 e 22 foram justamente os que o time construiu de trás, sem correria, apenas por bom trato com a bola. Gols contra Palmeiras, Al Hilal, River Plate, Fortaleza, Grêmio… Nenhum desses gols teve nenhuma das características pelas quais Tite (e antes Sampaoli e Vítor Pereira) prezavam: força e cruzamento. 

Digo isso porque muita gente ainda cria expectativas de que Tite “mude”, mas não há absolutamente nenhum fato concreto que indique uma possível mudança. E não é como se ele não pudesse fazer isso, já que já fez no passado. Mas é importante lembrar que desde 2018, a Seleção Brasileira mudou sua forma de jogar, e durante todos os últimos 6 anos, os times de Tite jogaram da mesma maneira, com pouquíssimas mudanças aqui e ali (a liberdade de movimentação para Neymar).

Então, o rubro-negro precisa se decidir. Vai assinar o contrato para continuarmos jogando esse exato futebol durante toda a temporada, ou vai pedir por uma troca? O que Tite tem a oferecer nós já vimos: uma defesa consistente na maioria dos jogos (mesmo que falhe e falhe feio em jogos importantes, como o 0x3 contra o Atlético em 2023, a derrota para Bolívar em 2024, a vitória inexplicável contra o Atlético Goianiense na estreia deste Brasileirão) e muita entrega física (de um time que, vale lembrar, não tem em seus melhores jogadores o físico como principal atributo).

E caso o Flamengo julgue necessário trocar o comando, quem assumiria? Bem, os técnicos que, por proposta, procuram um futebol de toque de bola e refino técnico são os falados diariamente nas redes. Se não Jorge Jesus, que o clube vá atrás de Ricardo Gareca, Manuel Pellegrini, Martín Demichelis… Obviamente, há muitos outros e que também estão empregados, mas mais difíceis de se acessar: Fernando Diniz, o próprio Dorival Júnior… Enfim. Caso o Flamengo opte pela troca, o problema deve ser resolvido por quem o criou. Você não espera que um cavalo pilote uma Mercedes, assim como não deve esperar que Tite varie a tática e faça o Flamengo tocar a bola com cadência e sem a pressa de um adolescente prestes a perder o cabaço.


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Votação do projeto que recria Dpvat fica para 7 de maio

Pedido de vista coletivo adiou votação do projeto; R$ 3,6 bilhões da arrecadação do seguro obrigatório devem ser usados para o pagamento de emendas para deputados e senadores  

Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

Um pedido de vista coletivo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou para a próxima terça-feira (7) a votação do projeto que cria o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (Spvat), em substituição ao antigo Dpvat, que era pago pelos proprietários de veículos automotores e foi extinto em 2021.

Enviado pelo governo federal em caráter de urgência, o texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e tem sido usado como moeda de negociação entre Executivo e Legislativo para compensar o veto presidencial que retirou RS 5,6 bilhões em emendas parlamentares do orçamento deste ano.

A negociação prevê que R$ 3,6 bilhões da arrecadação do seguro obrigatório sejam usados para o pagamento de emendas para deputados (R$2,4 bi) e senadores (1,2 bi). O projeto recebeu uma emenda na Câmara que permite aumentar as despesas da União em R$ 15,7 bilhões neste ano.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), relator do texto no Senado, disse que a antecipação dos recursos é necessária para atender à demanda do Congresso por emendas parlamentares.

“Nós, parlamentares, não abrimos mão dos R$ 11 bi e, achando pouco, botamos mais R$ 5,6 bi, que teve que raspar de mais lugar ainda porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) diz que você tem que mostrar da onde sai o dinheiro”, explicou. Por meio das emendas, os parlamentares indicam onde os recursos do orçamento público deverão ser investidos.

O projeto recebeu críticas da oposição, que argumentou que a medida recria impostos e sobrecarrega a população com o seguro obrigatório. O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), disse a medida é injusta.

“Mais uma vez, o governo recorre a aumentar impostos, a taxar a população e de forma regressiva, perversa, contra as pessoas mais pobres, na contramão do discurso de um governo que se diz socialmente justo”, afirmou.

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), também lamentou a recriação do seguro. “É uma tristeza, porque recria um imposto desnecessário, inútil, mais uma maneira de tirar dinheiro da população”.

Coube à senadora Zenaide Maia (PSD-RN) fazer a defesa do seguro obrigatório. Para ela, a medida beneficia a população mais pobre que, vítima de um acidente de trânsito, não tem recursos para despesas médicas ou de reabilitação.

“As pessoas precisam [do seguro]. Como sou médica e trabalhei muito tempo no serviço público, posso dizer que eles sentem falta disso! As pessoas que são atropeladas, que morrem em trânsito”, destacou.

O relator Jacques Wagner também defendeu a necessidade do seguro obrigatório para as vítimas de acidentes de trânsito. Segundo ele, quem mais usa o serviço são os motociclistas acidentados.

“O Dpvat é uma política social. Não tem nada a ver com o imposto. Uma parte vai para o SUS [Sistema Único de Saúde] porque é o SUS que é sobrecarregado com os acidentes de moto ou de automóvel”, argumentou, lembrando que o SUS é beneficiado pela política.

Seguro obrigatório

Criado em 1974, o Dpvat é um seguro obrigatório destinado a indenizar vítimas de acidentes de trânsito ocorridos em todo o território nacional. A indenização é paga em casos de morte, invalidez permanente total ou parcial e para o reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada por danos físicos causados por acidentes com veículos automotores de via terrestre ou por suas cargas.

A cobrança foi extinta em 2021, quando a Caixa Econômica Federal assumiu a gestão dos recursos e pagamentos do Dpvat no lugar da Seguradora Líder, que era um consórcio de empresas privadas. Na ocasião, havia um excedente em torno de R$ 4,3 bilhões, que permitiu a manutenção dos pagamentos do seguro às vítimas de acidentes de trânsito, mesmo sem a cobrança aos motoristas.

Entretanto, o pagamento das indenizações foi suspenso em novembro do ano passado, por falta de saldo no fundo do Dpvat Com a aprovação do projeto, o seguro anual obrigatório voltará a ser cobrado de proprietários de veículos e continuará a ser operado pela Caixa Econômica Federal.

Agência Brasil

MPPA requer soluções para a superlotação na Unidade de Custódia e Reinserção em Santarém

 

Na terça-feira (30), o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da promotora de Justiça Dully Otakara, ajuizou Ação Civil Pública para que o Estado do Pará adote providências para corrigir a superlotação na Unidade de Custódia e Reinserção (UCR) em Santarém.

O Centro de Custódia e Reinserção (UCR) existe há cerca de 15 anos. Conforme apurado em procedimento administrativo instaurado pela Promotoria de Justiça, em abril de 2024, o regime fechado possuía capacidade para 544 vagas, mas, estava com 808 pessoas, chegando a estar com 149% da ocupação.

Mesmo realizando o acompanhamento da questão junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciário do Pará, o MPPA ajuizou a ação, com objetivo de impedir a entrada, em caráter provisório, de presos condenados no regime fechado, diante do avanço no aumento da população carcerária, considerando que não se vê uma solução efetiva e concreta por parte do sistema.

“Frise-se, ainda, que a superlotação do presídio prejudica a disciplina na unidade prisional e coloca em risco a vida dos internos e dos servidores que exercem as suas funções no local.”, alega a promotora de Justiça Dully Otakara.

Desse modo, o MPPA requer na ação que o Estado do Pará:

  • Impeça que a Unidade de Custódia e Reinserção-UCR receba presos com condenação definitiva ou provisória, para início de cumprimento no regime fechado, ou até mesmo transferidos de outras Comarcas;
  • Realize a transferência imediata dos reeducandos que estão no regime fechado, atualmente acolhidos na UCR, cujos autos judiciais digam respeito a outras Comarcas, como forma de diminuir o número de excedentes, sendo que a medida deverá permanecer até que seja construído outro estabelecimento penal ou blocos carcerários, no município de Santarém;
  • Elabore e execute cronograma técnico de ações capaz de corrigir definitivamente o quadro de superlotação da casa penal.

Em caso de descumprimento, uma vez acatada a ação pela Justiça, a Promotoria requer que seja aplicada pena de multa diária de R$5 mil.

Foto: Ilustrativa

Mulher esfaqueia o ex-companheiro por não aceitar o fim do relacionamento

 

Santarém – Mulher esfaqueia o ex-companheiro por não aceitar o fim do relacionamento; vídeo

Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (2), uma mulher acabou esfaqueando o braço do seu ex-companheiro identificado como Cesár Augusto. O caso aconteceu na Avenida Barão de São Nicolau localizado no bairro Uruará, em Santarém.

De acordo com o Sargento Silva do 2ª Batalhão de Missões Especiais (2º BME), a vítima informou que são ex e estão separados a cerca de 1 mês. A motivação do esfaqueamento seria porque que a mulher não aceita o fim do relacionamento.

“Teve um corte no braço e chegando aqui não quis proceder quanto a mesma. Ele ainda diz que gosta dela, é meio complicado”, disse o militar.

Um vídeo gravado no momento do ocorrido mostra o homem ferido e a mulher totalmente transtornada, confira a seguir:

Tocador de vídeo
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A mulher sofreu um ferimento na região do braço. Os dois foram levados primeiramente ao Pronto Socorro Municipal (PMS) para receberem os curativos necessários.

Na delegacia, como César Augusto não quis registrar o caso, ela acabou sendo liberada.

A matéria pode ser atualizada a qualquer momento*

Por Diene Moura

O Impacto – colaborou Lorenna Morena

terça-feira, 30 de abril de 2024

Pense nisso!

 Tem gente que não gosta de mim por causa do que eu falo. Imagina se elas soubessem o que eu penso.😈

O CUSTO FINANCEIRO DO ICMS A RECUPERAR E A REFORMA TRIBUTÁRIA

Por - Ivo Lozekam

O CUSTO FINANCEIRO DO ICMS A RECUPERAR E A REFORMA TRIBUTÁRIA

INTRODUÇÃO

Enquanto se discute a reforma tributária, vamos analisar neste artigo, o principal imposto que será extinto, o ICMS, e como ficarão os saldos credores a partir da vigência do IBS e CBS, bem como os reflexos financeiros e fiscais deste crédito no balanço da empresa.

ICMS NO ATIVO CIRCULANTE

O ICMS no Ativo Circulante, costuma se denominar ICMS a recuperar, para que nessa conta seja escriturado o valor do ICMS pago e embutido nas compras.

Com a finalidade de que este montante seja posteriormente confrontado com o ICMS a Pagar no Passivo, este decorrente das vendas e que a diferença seja recolhida em guia de arrecadação.

Desta forma, a existência de saldo na conta ICMS a recuperar, como a própria nomenclatura sugere, costuma não chamar a atenção, ainda mais por se tratar de ativo circulante, ou seja, classificado é como se liquidez tivesse.

O ACÚMULO DE SALDO CREDOR

Ocorre que a compensação acima nem sempre acontece, e assim como o saldo na conta de um devedor insolvente que lá permanece balancete após balancete, é preciso atentar para a evolução do saldo da conta ICMS a recuperar no Ativo Circulante, e sua permanência.

Em princípio o saldo desta conta é para zerar a cada apuração, se isto não estiver ocorrendo, ou pior ainda se o saldo da conta só está aumentando, pode ser motivo de atenção.

SAZONALIDADES DO SALDO DA CONTA “ICMS A RECUPERAR”

Em determinadas empresas, podem ocorrer sazonalidades, onde em determinado período do ano ocorram mais compras do que vendas, fazendo com que de fato o saldo desta conta evolua durante um tempo. Vamos tomar como exemplo uma empresa que industrializa e venda chás, e que concentre suas compras no verão, e a maioria das suas vendas ocorra no inverno.

Neste exemplo é natural que durante os meses de verão ocorra aumento de saldo na conta “ICMS A RECUPERAR”, pois as vendas e compensação do ICMS irão ocorrer nos meses de inverno.

Mas se sua empresa não tiver sujeita a oscilações de sazonalidade, como no exemplo acima, atenção, pode estar perdendo dinheiro.

O CUSTO FINANCEIRO

Todo dinheiro parado tem um custo. Aliás, para perder dinheiro, basta colocar o dinheiro na poupança, ou qualquer outra aplicação que pague abaixo da inflação. Se sua aplicação lhe der uma rentabilidade abaixo da inflação oficial você estará perdendo dinheiro. Ou seja, se daqui um ano você não conseguir comprar as mesmas coisas de quando aplicou o dinheiro perdeu dinheiro.

O mesmo acontece com um Ativo Circulante, seja ele qual for, se a recuperação do crédito não ocorrer em tempo hábil, ou com a correção monetária o suficiente para recuperar o poder de compra corrompido pela inflação ao longo do tempo houve perda financeira para empresa.

Se considerarmos uma taxa de juros mensal de 1% ou 12% ao ano, o que é plenamente aceitável, teremos ao longo de três anos de dinheiro parado, uma corrosão de 36%, ou mais de um terço do seu valor. Se considerarmos cinco anos a 12% esta perda chega a 60%.

O IMPOSTO DE RENDA

O Imposto de renda, como regra geral, em sua apuração, não leva em consideração se a empresa recebeu ou não o recurso. Ou seja, se houve o faturamento o Imposto de Renda, assim como todos os demais impostos são cobrados. Eventualmente se a empresa não receber o recurso, obedecidos certos critérios poderá estornar o valor comprovadamente não recebido do cálculo do imposto.

Diferente não é com o saldo da conta ICMS A RECUPERAR, registrado no ativo circulante do balanço das empresas. Tanto faz se a empresa recuperar este ativo no mesmo mês ou daqui a cinco anos, o valor lançado no ativo circulante contribui para a apuração de um lucro, ainda que não realizado, e consequentemente para a geração de do imposto de renda, que deve ser pago á vista, ou no máximo três parcelas.

A REFORMA TRIBUTÁRIA

O Artigo 133 da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional 132/23, que regulamentou a reforma tributária, determina que uma vez previamente homologado por seu Estado de Origem, o saldo credor do ICMS poderá ser compensado com o IBS, em 240 parcelas mensais e sucessivas.

É condição que a homologação prévia ocorra, de nada valendo o saldo credor escriturado e lançado em GIA, pois será passível de utilização ou transferência apenas aquele saldo que tiver homologação prévia, sob pena de não o fazendo, caducar.

Neste processo de homologação, é possível retroagir aos últimos cinco anos. Da seguinte forma, agora em 2024, podem ser homologados os créditos gerados a partir de 2019, e assim sucessivamente. Já em 2033, poderão ser homologados os créditos homologados a partir de 2028.

Enquanto não se tem a regulamentação, apenas a Emenda Constitucional, por tanto não há a garantia que a compensação do ICMS com o IBS venha de fato acontecer em 2033. Pois vai depender de quando a lei complementar entrar em vigor, podendo alterar estes prazos.

O QUE DIZ O RICMS DE SÃO PAUO

Atualmente, no Estado de São Paulo, um dos poucos que disciplina o assunto através do Sistema e-CredAc, (Portaria SRE 65/23), já acontece situação semelhante ao determinado na EC 132/23, ou seja, o crédito acumulado que não estiver previamente homologado pela Fazenda Estadual, não pode ser utilizado, transferido ou compensado, impedindo a sua monetização.

É preciso sempre atentar para o fato que só pode ser homologado o crédito relativo aos últimos cinco anos, hoje em 2024, somente pode ser homologado o crédito gerado a partir de 2019, ficando o saldo credor existente anterior a 2018 prescrito.

O REGULAMENTO NOS DEMAIS ESTADOS

No Estado do Paraná a Legislação do SISCRED, acompanha, estes aspectos do e-CredAc paulista, em muito se assemelhando. Já nos demais Estados a maioria das hipóteses de transferências diz respeito aos créditos decorrentes de exportação, porém com limitações de valores que impedem a transferência e monetização total.

CONCLUSÃO

Face ao elevado custo financeiro decorrente do saldo credor parado, o ideal é homologar antes da entrada da vigência da reforma tributária, o saldo credor acumulado, como forma de reaver estes valores, pois a compensação com o IVA e o CBS, irá ocorrer a partir de 2033, será por um prazo não inferior a 240 meses, nos termos da EC 132/24. 





Ivo Ricardo Lozekam
Diretor

ivoricardo@lzfiscal.com.br
+55 (11) 3075-2881
+55 (11) 98571-3949
www.lzfiscal.com.br
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Avenida Nações Unidas, 12399 - Conjunto 36
Cidade Monções - São Paulo-SP

Prazo para adesão a programa de combate ao desmatamento na Amazônia é prorrogado

 

Prazo para adesão a programa de combate ao desmatamento na Amazônia é prorrogado


O prazo para cidades aderirem ao programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia foi prorrogado até o dia 31 de maio. O período para 70 cidades consideradas prioritárias participarem da política nacional que prevê investimentos de R$730 milhões encerraria nesta terça-feira (30).

Lançada em abril, a iniciativa pretende aumentar o controle e o monitoramento das queimadas e desmatamento na Amazônia e promover a regularização fundiária e ambiental, além de recuperar a vegetação nativa e apoiar a produção sustentável.

De acordo com o governo federal, até 2026 é prevista a criação de escritórios de governança nos municípios que confirmarem adesão. Haverá apoio para viabilizar ao menos mais 30 brigadas municipais de prevenção e combate a incêndios florestais.

Degradação

As cidades aptas a aderir ao projeto são as 70 com maior participação no desmatamento e degradação da Amazônia. Para participar, é necessário que a prefeitura assine um termo de pactuação com a União. Também será necessário elaborar um programa de trabalho alinhado ao Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, atualizado em sua quinta fase em junho do último ano.

Após a adesão, as cidades receberão um aporte de recurso inicial para fortalecimento da capacidade de implementação e monitoramento das ações. Caso ainda não possuam secretaria municipal de meio ambiente e corpo técnico para acompanhamento das políticas públicas, as cidades deverão implementar as mudanças.

Mais recursos são destinados aos municípios proporcionalmente à redução dos índices divulgados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A prorrogação do prazo foi publicada nesta terça-feira (30) no Diário Oficial da União.

 Fonte: Agência Brasil

Gabigol consegue efeito suspensivo e está liberado para jogar pelo Flamengo

 Corte Arbitral do Esporte acatou o pedido de forma unânime em decisão divulgada nesta terça - 3 X 0


A Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, acatou por unanimidade o pedido de efeito suspensivo, e Gabigol está liberado para voltar a jogar pelo Flamengo. No dia 25 de março, o atacante havia sido suspenso por dois anos pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) por tentativa de fraude do exame antidoping.

Gabigol comemora seu primeiro gol em 2024 pelo Flamengo — Foto: Marcelo Cortes / CRF

No início de abril, a defesa entrou com o pedido do efeito suspensivo no CAS. Depois de cinco semanas, o pedido foi acatado por unanimidade no tribunal, em decisão tomada por dois ingleses e um suíço.

Gabigol pode voltar a treinar com o grupo no Ninho do Urubu já a partir desta terça e tem condições de jogo. Ele não entra em campo desde a vitória do Flamengo sobre o Fluminense por 2 a 0, na fase de classificação do Carioca, no dia 25 de fevereiro. Neste ano, o jogador marcou dois gols em oito partidas.

Governo celebra 148 anos da PCPA com entrega de medalhas e honrarias a servidores destaques

 SEGURANÇA PÚBLICA

A cerimônia de honrarias da instituição contempla a entrega das medalhas do Mérito Policial, Evanovich de Investigação Policial, Ato de Bravura, Láurea do Mérito Pessoal

Por Laís Menezes (PC)
29/04/2024 19h35

Foto: Marco Santos / Ag. ParáEm comemoração aos 148 anos da Policial Civil do Pará, o Governo do Estado realizou, nesta segunda-feira (29), uma solenidade para homenagear policiais civis que se destacaram em suas atividades. A cerimônia de honrarias da instituição contempla a entrega das medalhas do Mérito Policial, Evanovich de Investigação Policial, Ato de Bravura, Láurea do Mérito Pessoal. Ao todo, 240 pessoas receberam as homenagens.

“Tenho orgulho em celebrar os 148 anos da Polícia Civil do Pará com uma cerimônia especial que honra o compromisso e a bravura dos nossos policiais. Este evento é uma oportunidade para reconhecer o serviço dedicado de todos os agentes que se destacaram em suas funções. Agradeço a todos os homenageados pelo serviço exemplar e o compromisso contínuo com a segurança dos paraenses”, afirmou o governador Helder Barbalho.

Foto: Marco Santos / Ag. Pará
Diversas autoridades estiveram presentes no evento realizado no auditório da delegacia-geral, em Belém, entre secretários de estado, representantes do poder judiciário e legislativo. Na ocasião, o Governador Helder Barbalho também foi homenageado e reconhecido pela instituição.

Para o Delegado-Geral, Walter Resende, esse é um momento histórico, principalmente após longo período sem a realização da homenagem. "Nós não realizamos essa solenidade desde 2019. E de lá pra cá, muitos desafios foram ultrapassados por todos nós. Portanto, é momento de destacar os feitos heróicos dos nossos policiais, os nossos avanços estruturais e os investimentos contínuos que têm ampliado a atuação da Polícia Civil do Pará. Nos últimos anos, cerca de 8 mil vidas foram salvas pelos esforços de todos os órgãos de segurança do Estado, e esse número reflete diretamente na repressão da criminalidade, trazendo mais segurança para todos nós", destacou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

Foto: Marco Santos / Ag. Pará
Durante a programação, o público também pôde visitar a exposição "Legado de segurança à sociedade", que apresenta diretorias e divisões da PCPA e destaca operações policiais complexas deflagradas pela instalação e seus resultados.

Entre os destaque da exposição, a "Operação Farinha", realizada em conjunto com a Polícia Civil de Pernambuco, resultou na prisão de 15 pessoas e na apreensão de drogas, dinheiro e bens de luxo, desarticulando uma rede de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Durante nove meses de investigações, foi apurado que a organização criminosa não só realizava o transporte interestadual de entorpecentes, mas também utilizava comércios e propriedades rurais para legalizar cerca de R$ 16 milhões provenientes do tráfico. Esta operação capturou criminosos e apreendeu ativos ilícitos, demonstrando a eficácia do trabalho integrado das forças de segurança no combate ao crime organizado.

Foto: Marco Santos / Ag. Pará
Outro exemplo presente na mostra é a operação “Ragnarok”, deflagrada pela seccional da Sacramenta, ação coordenada contra a violência de torcidas organizadas. Realizada em Belém e Curitiba, a operação cumpriu 18 mandados, entre prisões e buscas e apreensões, ligados a tentativas de homicídio e outros delitos graves perpetrados por membros de torcidas organizadas. As investigações iniciaram após confrontos que deixaram três homens gravemente feridos. A ação resultou na prisão e na identificação completa dos envolvidos, representando um passo importante no combate à violência no esporte.

A programação se estende até terça-feira (30), com reconhecimento de “Amigo da Polícia” e entrega de placa de homenagem de operação a partir das 09h, com realização no auditório Delegada Ione Coelho, na Delegacia Geral, em Belém.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Governo discute avanços para implantação do Distrito Industrial

 

Em reunião realizada no Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas, em Santarém, oeste do Pará, na sexta-feira (26), a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) e a Secretaria Regional de Governo discutiram os avanços para a implantação do Distrito Industrial no município. O encontro contou com representantes da Câmara Municipal e da Associação Comercial e Empresarial de Santarém.

A área de 165 hectares, localizada entre a BR-163 (Rodovia Santarém-Cuiabá) e a PA-370 (Rodovia Santarém-Curuá-Una), que será disponibilizada para a construção do empreendimento, já está com todo o processo de documentação pronto junto ao Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) e foi avaliada pela Codec. O próximo passo é a desapropriação do espaço, através da Procuradoria Geral do Estado.

“Nós vamos nos reunir na semana que vem na Casa Civil para apresentar toda a documentação e esperar que o procedimento judicial conclua com a passagem da titularidade ou posse do terreno para o estado”, explicou o diretor de Estratégia e Relações Institucionais da Codec, Pádua Rodrigues.

O Distrito Industrial de Santarém é um desejo antigo do setor produtivo local. O projeto prevê a disponibilidade de 163 lotes industriais para comercialização a preços subsidiados pelo Estado, em uma área servida por 6,5 mil km de vias, sistema de drenagem, calçadas, ciclovias, faixas de pedestres, canteiros centrais, paisagismo e rede de distribuição de energia elétrica.

Infraestrutura

Outro ponto discutido na reunião foi a necessidade da construção de uma via de acesso ao Distrito Industrial, ligando a BR-163 à PA-370. Segundo o secretário João Pingarilho, a ideia é discutir com a prefeitura de Santarém o projeto dessa via como parte da implantação do empreendimento, que será tão importante para Santarém e toda a região do Baixo Amazonas.

“O Distrito Industrial se torna importante para a verticalização da produção local. Podemos citar a produção de cacau, a grande produção de soja e milho que temos na região, e que podem atrair investidores. Indústria de ração de peixes, bioeconomia e tantos outros empreendimentos que possam ser implantados no Distrito Industrial”, ressaltou o secretário João Pingarilho.

Polo econômico

Santarém conta com a maior população da região do Baixo Amazonas e é a principal economia da região. Com um Produto Interno Bruto de R$ 4,6 bilhões, a participação industrial ainda corresponde a apenas 9% de participação no PIB.

O município santareno tem também uma economia voltada para os setores de serviços e comércio, com isso, a presença de um Distrito Industrial na região é uma demanda prioritária. Além disso, a perspectiva de que empresas que já atuam em diferentes pontos da cidade migrem para o DI, onde terão a possibilidade de operar em um ambiente de negócios com infraestrutura e maior segurança ambiental e jurídica.

De acordo com dados da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), Santarém é, atualmente, a principal produtora de castanha-do-pará do Estado, terceira em produção de soja, milho e extração de madeira, além de ter potenciais na produção de mandioca, pesca, indústria de transformação, construção civil e logística.

blogdocolares  com Agência Pará